quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Resultado da Competição do Robô Gladiador

     Na competição do Robô Gladiador, onde o objetivo era estourar a bexiga que estava no robô do adversário, o grupo 6 obteve bons resultados, já que ocupou o 3º lugar, sendo que a líder do grupo (Isabela) representou o grupo e competiu em nome do grupo com grupos classificados dos três terceiros anos do Colégio Idesa.

Relatório Oficial Corrigido


- Integrantes do grupo:
Isabela Malta, 13;
Júlia Zamoner, 18;
Letícia Oliveira, 21;
Marina Gonçalves, 26;
Marya Guimarães, 27.


- Projeto:
     Foi seguido tutorial dado pelo Bettoni e o tutorial postado no blog fisicaidesa3.blogspot.com.
Fotos:




- Procedimentos:



INTRODUÇÃO

     Empregando material improvisado (de sucata) sem nenhum componente crítico, descrevemos a montagem de um robô de competição. O custo total estimado de cada robô, incluindo os componentes eletrônicos, não deverá superar os R$ 30,00.
     A idéia básica do RobGlad é de um pequeno veículo (robô) controlado por um cabo de 3 metros de comprimento que pode realizar qualquer movimento comandado por um joystick. Esse joystick é formado por duas chaves de 3 posições.
     Na posição de repouso, os motores do robô não são alimentados e ele permanece em repouso.
     Pressionando-se os dois botões para frente, o robô avança em linha reta, e pressionando-se os dois para trás o robô recua em linha reta. Quando pressionamos um botão apenas para frente, o robô avança virando para a esquerda ou direita conforme o botão. Se pressionarmos um botão para trás, o robô recua girando para a esquerda ou para a direita. Uma curva, ou manobra de giro, sem sair do lugar, pode ser obtida pressionando-se um botão para frente e o outro para trás.
     Tudo isso é mostrado na figura 1.

    
Fica claro que pelo manuseio dos botões com habilidade, o operador pode realizar qualquer movimento com o robô.
     Mas, e a idéia da competição?
     A idéia é simples: vamos prender em cada robô um balão de borracha e montar na sua parte frontal agulhas de até 10cm de comprimento. Limitamos o número de agulhas a três, e proibimos de se proteger o balão com anteparos para uma competição de habilidades.
     A finalidade da luta é que, numa competição entre dois robôs, um deles tenha de estourar o balão do outro!
     As regras adicionais incluem a proibição dos participantes entrarem na arena ou puxarem os veículos pelos fios.


DESCRIÇÃO DO ROBÔ

     Para tornar o robô muito acessível optamos pelo controle via cabo e pela transmissão por acoplamento direto do motor às rodas, evitando assim o uso de caixas de redução. Deve-se levar em conta que um sistema de transmissão via rádio, além do custo elevado, esbarra no problema das dificuldades de ajustes, interferências e ainda no problema de se encontrar uma freqüência diferente para cada um dos participantes, principalmente se forem muitos.

a)Parte elétrica
     Para a parte elétrica temos um circuito muito simples onde usamos chaves reversíveis de 3 posições, conforme apresentado na figura 3.

    
Cada uma das chaves controla (por um cabo de 4x26 - 4 fios AWG 26 - bem flexível) os dois motores que ficam montados no veiculo.
     A parte importante da montagem eletrônica é mostrar como podemos controlar os motores (sentido de rotação) invertendo o sentido da corrente através das chavinhas.

b)Parte mecânica
     Na figura 4 temos o robô na sua versão básica que, conforme já salientamos, pode admitir variações dentro de regras que sejam estabelecidas.
     As rodas traseiras são formadas por dois CDs colados em rodinhas de carrinho de brinquedo com movimento livre. Para a transmissão do movimento, o eixo do motor é encostado diretamente na borda do CD.
      Dessa forma, temos uma redução natural da velocidade e aumento de torque dado justamente pela relação entre o diâmetro do CD e o diâmetro do eixo do motor.
      Para melhorar a eficiência do sistema de propulsão adotamos três medidas:
1.  colocamos uma pequena “luva” de eixo do motor, que nada mais é do que um pedaço de capa de fio plástico rígido ou mesmo um tubinho plástico.
2.  Recobrimos o CD com uma espécie de “pneu”, que pode ser feito envolvendo-o com fita isolante comum ou colando um pedaço de borracha de tubo de nylon ou outro material semelhante à borracha.
3.  Montamos o motor num suporte flutuante (móvel) com um elástico para pressioná-lo sobre o CD.

      Na figura 5 ilustramos como a suspensão móvel é feita garantindo que o motor não trave devido a pequenas excentricidades na montagem da roda.


      A roda dianteira é do tipo “livre” que pode ser obtida de cadeiras de escritório, móveis, etc., podendo ser encontrada a um custo bastante baixo em casas de materiais de construção e material elétricos.
      O chassi poderá ser feito de papelão, madeira ou plástico. Caixas de CDs resultam em excelentes materiais para a montagem do chassi e da própria suspensão do motor.
              
MONTAGEM PASSO-A-PASSO

Montagem da parte elétrica
a)Ligação das chaves
As chaves devem ser fixadas numa caixinha plástica ou papelão que irá servir de controle remoto. A caixa deve ser furada para que as chaves se encaixem e haja lugar para colocar as pilhas. Uma saboneteira de plástico serve perfeitamente para essa finalidade.
     Começando por soldar os 6 fios (de aproximadamente 5 cm) da forma mostrada nas figuras 6 a 9.
b)Preparação do cabo
O cabo é preparado cortando-se inicialmente aproximadamente 7 cm da capa que o recobre nas duas extremidades, usando para isso um estilete. Nessa operação, exibida nas figuras 10 e 11, deve-se tomar o máximo de cuidado para que os 4 fios internos não sejam danificados.Guarde os pedaços de capa de fio, pois eles servem para prender o  eixo das rodas – veja parte mecânica
As pontas dos fios internos devem ter 0,5 cm descascados para soldagem.
     Os cabos desse tipo possuem condutores com cores diferentes que devem ser identificados com os números 1,2,3 e 4 (marque num papel as cores correspondentes para não fazer confusão depois).

c)Soldagem do cabo aos motores
Os fios 1 e 2 serão soldados a um dos motores, enquanto os fios 3 e 4 serão soldados ao outro motor. Posteriormente, se os motores ficarem com sentidos invertidos, bastará inverter a ligação dos fios de um deles. As figuras 12 e 13 mostram como isso deve ser feito.
O cabo deve ser preso junto à base móvel para se evitar que eles forcem os terminai dos motores em caso de um puxão mais forte.

               

d)Soldagem do cabo às chaves
O próximo passo consiste na soldagem dos fios do cabo às chaves. Veja nas figuras 14 e 15 a correspondência da numeração dos fios. Não faça trocas, pois se  isso ocorrer, o robô não irá funcionar.

                     
e)Ligação do suporte de pilhas
Passamos agora à soldagem dos fios do suporte de pilhas nos pontos indicados. Nas figuras 16 e 17 é mostrado o circuito pronto.

  

Teste da parte elétrica
Terminando de montar esse circuito elétrico já é possível fazer um teste de funcionamento. Para isso, coloque pilhas no suporte. Apertando os dois botões para frente, os dois motores devem girar no mesmo sentido. Se isso não ocorrer, inverta os fios de um deles. Se algum motor não funcionar ou os dois, verifique todas as ligações, se as soldas estão corretas ou se  você não cortou acidentalmente os fios do cabo.

f)A caixa de controle
Com o teste realizado será possível fechar as chaves e o suporte de pilhas na caixa de controle. Com isso, essa fase da montagem estará terminada.

Parte mecânica   
a)Montagem do chassi
O chassi pode ser feito de papelão, plástico ou madeira com as dimensões mostradas aproximadas de 25 cm x 12 cm. Uma solução alternativa interessante é usar suas caixas plásticas de CD montadas em oposição, conforme mostrada na figura 18.


Para o caso do papelão devem ser feitas abas, que irão dar maior resistência mecânica ao conjunto.

b)Roda frontal
Na parte frontal deve ser fixada a roda livre. Existem duas possibilidades, conforme o tipo de roda adquirida. Algumas possuem apenas um pino. Nas figuras 19 e 20 mostramos a fixação de uma roda com quatro furos, usando dois, no caso do chassi feito com caixas de CD.
A furação é feita colocando- se uma caixinha sobre a outra na posição em que as tampas abrem para lados opostos e marcando-se com uma caneta hidrográfica o local de dois furos (não será necessário usar os quatro).
Feita a marcação, use a ponta de um ferro de solda aquecido para fazer os furos, tirando (depois) as rebarbas do plástico com um estilete. A roda é presa com parafusos de 3/4 x 1/4 ou próximo disso, com porcas e arruela.
Uma folha de metal rígido ou mesmo plástico é colocada na parte de baixo do chassi de modo a evitar que ele dobre. As figuras 21 e 22 mostram esta parte da montagem.
O importante na escolha da roda é que ela seja a mais leve e mole possível para poder acompanhar os movimentos rápidos do robô.

     

c)Rodas propulsoras
As rodas propulsoras são feitas com CDs comuns.
Inicialmente colocamos em torno de cada CD fitas isolantes para servir de “pneus”, de modo a aumentar a aderência do robô em relação ao solo e a própria transmissão de movimento pelo motor (figura 23).
Em cada CD colocamos uma rodinha de plástico e o eixo tirado de um carrinho de brinquedo. A roda plástica da outra extremidade é retirada, conforme mostram as figuras 24 e 25.
O ponto crítico nessa fixação é que a centralização da rocinha no CD deve ser perfeita. Se houver excentricidade, a roda pode jogar afetando a mobilidade do robô.
Também, devemos cuidar para que o eixo escolhido não seja muito curto (deve ter pelo menos 4 cm) para que as rodas fiquem firmes, não “jogando” com o movimento co robô.

d)Fixação das rodas propulsoras  
Para a fixação usamos dois pedaços de canudinhos de refresco, que são cortados de modo a deixar aproximadamente meio centímetro do eixo de cada roda livre.
Cortamos, depois, pedaços de papelão nas formas mostradas nas figuras 26 e 27 e os  colocamos na base do robô.
O canudinho vai servir  de bucha para a passagem do eixo das rodas é colocado entre os pedaços de papelão. Deve-se cuidar para que a sua fixação seja tal que não impeça o movimento das rodas e que não fique nenhum jogo.
Nas extremidades do eixo são colocados dois pedacinhos de capa de fio (que pode ser aproveitado do cabo – veja parte elétrica) para impedir q ele escape. A figura 29 mostra esta fase da montagem. 



e)Preparação da base articulada e fixação do motor
Os motores são fixados na base articulada, que no nosso é a tampa móvel da caixa de CD, de modo que eles tenham apenas os eixos apoiados nas rodas propulsoras. A pressão do eixo sobre as rodas propulsoras é garantida por um elástico, conforme mostram as figuras 30 e 31.
Um ponto importante,ao se colar o motor é que eles devem ser alinhados com as rodas CDs de modo que seus eixos se apóiem exatamente sobre elas, sem o perigo de escapar. Observe que no eixo de cada motor colocamos um “prolongador” que nada mais é do que um pedacinho de tubo de tinta de caneta esferográfica vazia.
Esse sistema tem a vantagem de não forçar o motor, mesmo em função de balanço da roda devido a desalinhamentos ou excentricidades, como também de evitar travamentos ou mesmo problemas, caso o robô venha travar um combate. O motor irá girar em falso sem perigo de haver uma sobrecorrente capaz de causar sua queima.
Essa parte articulada terá o local para se colocar um parafuso com porca para prender o elástico. O furo para esse parafuso, é feito com o soldador. 
Na parte inferior não articulada do CD fazemos outro furo, onde um novo parafuso prenderá a outra extremidade do elástico (ver figura 31).
Para evitar puxões do fio, que podem rompê-lo ou fazer com que se soltem dos motores, o cabo pode ser preso ao conjunto com a ajuda de uma braçadeira, ou outro recurso equivalente.  

f)Armas e balão
As armas consistem em agulhas de tricô ou de costura de no Maximo 10 cm de comprimento, que podem ser fixadas em um anteparo na parte frontal, conforme mostrado nas figuras 32 a 34.   
Será importante, que no transporte as agulhas fiquem protegidas com canudo plástico para evitar acidente.
O balão deverá ser fixado no centro do robô de modo a ficar voltado para trás (figura 35).
Note na figura 36, um exemplar de caixa de controle.
 
Teste final de funcionamento
O teste final de  funcionamento consiste em verificar se o robô se move corretamente nas direções desejadas e com boa agilidade. Deve-se ter atenção para com o motor, verificando se o eixo não escapa durante o movimento ou se ele não trava.

BIBLIOGRAFIA

- REVISTA MECATRÔNICA FÁCIL Ano 2 – n° 0 – Março/Abril                                                                                                     2003         
- www.mecatronicafacil.com.br



  • OBSERVAÇÃO:

Houve alterações no motor adquirido através do kit, pois usamos um outro, e, também, do instrumento de ataque, pois nas pontas do espeto terão agulhas de pontas finas.


- Conclusão:
O trabalho do 3° trimestre foi uma aplicação de várias matérias do Ensino Médio inteiro. Houve a parte Mecânica, onde foram aplicados os conceitos explicados no 1° ano, como a velocidade que o robô consegue alcançar, a massa do robô, as forças que estão envolvidas no trajeto do robô, destacando a força de atrito, que não pode ser muito forte, pois senão o robô não terá agilidade, o espaço em que o robô se desloca, o tempo que ele leva para completar um trajeto, a aplicação dos conceitos de movimento uniformemente variado, o trabalho e o impulso que será realizado, a aceleração que robô alcançará e a energia cinética que o robô irá produzir. Na parte Elétrica, é possível ver as matérias ensinadas no 3° ano, como a ligação das chaves do robô, a passagem de elétrons (corrente elétrica), a potência que o motor aguenta, a carga elétrica presente, a resistência existente nos componentes elétricos, a voltagem do motor, a manutenção dos fios que conduzirão as correntes, e a aplicação das Leis de Ohm. Além disso, o trabalho serviu para o grupo ter contato com os materiais usados, que são materiais muito presentes na vida cotidiana. Até agora, obtivemos um bom resultado, pois o robô funciona, obedece os comandos e conseguimos realizar o primeiro teste, que era fazer um trajeto com formato de um 8 no chão, em um tempo mínimo de até 1min, sendo que o grupo conseguiu os seguintes tempos nos decorrentes testes feitos em sala de aula: 9,62s; 7,50s; 5,97s; 7,72s; 5,25s.

domingo, 11 de outubro de 2015

Relatório Oficial

- Integrantes do grupo:
Isabela Malta, 13;
Júlia Zamoner, 18;
Letícia Oliveira, 21;
Marina Gonçalves, 26;
Marya Guimarães, 27.

- Projeto:
     Foi seguido tutorial dado pelo Bettoni e o tutorial postado no blog fisicaidesa3.blogspot.com.
Fotos:



- Procedimentos:



INTRODUÇÃO

     Empregando material improvisado (de sucata) sem nenhum componente crítico, descrevemos a montagem de um robô de competição. O custo total estimado de cada robô, incluindo os componentes eletrônicos, não deverá superar os R$ 30,00.
     A idéia básica do RobGlad é de um pequeno veículo (robô) controlado por um cabo de 3 metros de comprimento que pode realizar qualquer movimento comandado por um joystick. Esse joystick é formado por duas chaves de 3 posições.
     Na posição de repouso, os motores do robô não são alimentados e ele permanece em repouso.
     Pressionando-se os dois botões para frente, o robô avança em linha reta, e pressionando-se os dois para trás o robô recua em linha reta. Quando pressionamos um botão apenas para frente, o robô avança virando para a esquerda ou direita conforme o botão. Se pressionarmos um botão para trás, o robô recua girando para a esquerda ou para a direita. Uma curva, ou manobra de giro, sem sair do lugar, pode ser obtida pressionando-se um botão para frente e o outro para trás.
     Tudo isso é mostrado na figura 1.

    
Fica claro que pelo manuseio dos botões com habilidade, o operador pode realizar qualquer movimento com o robô.
     Mas, e a idéia da competição?
     A idéia é simples: vamos prender em cada robô um balão de borracha e montar na sua parte frontal agulhas de até 10cm de comprimento. Limitamos o número de agulhas a três, e proibimos de se proteger o balão com anteparos para uma competição de habilidades.
     A finalidade da luta é que, numa competição entre dois robôs, um deles tenha de estourar o balão do outro!
     As regras adicionais incluem a proibição dos participantes entrarem na arena ou puxarem os veículos pelos fios.


DESCRIÇÃO DO ROBÔ

     Para tornar o robô muito acessível optamos pelo controle via cabo e pela transmissão por acoplamento direto do motor às rodas, evitando assim o uso de caixas de redução. Deve-se levar em conta que um sistema de transmissão via rádio, além do custo elevado, esbarra no problema das dificuldades de ajustes, interferências e ainda no problema de se encontrar uma freqüência diferente para cada um dos participantes, principalmente se forem muitos.

a)Parte elétrica
     Para a parte elétrica temos um circuito muito simples onde usamos chaves reversíveis de 3 posições, conforme apresentado na figura 3.

    
Cada uma das chaves controla (por um cabo de 4x26 - 4 fios AWG 26 - bem flexível) os dois motores que ficam montados no veiculo.
     A parte importante da montagem eletrônica é mostrar como podemos controlar os motores (sentido de rotação) invertendo o sentido da corrente através das chavinhas.

b)Parte mecânica
     Na figura 4 temos o robô na sua versão básica que, conforme já salientamos, pode admitir variações dentro de regras que sejam estabelecidas.
     As rodas traseiras são formadas por dois CDs colados em rodinhas de carrinho de brinquedo com movimento livre. Para a transmissão do movimento, o eixo do motor é encostado diretamente na borda do CD.
      Dessa forma, temos uma redução natural da velocidade e aumento de torque dado justamente pela relação entre o diâmetro do CD e o diâmetro do eixo do motor.
      Para melhorar a eficiência do sistema de propulsão adotamos três medidas:
1.  colocamos uma pequena “luva” de eixo do motor, que nada mais é do que um pedaço de capa de fio plástico rígido ou mesmo um tubinho plástico.
2.  Recobrimos o CD com uma espécie de “pneu”, que pode ser feito envolvendo-o com fita isolante comum ou colando um pedaço de borracha de tubo de nylon ou outro material semelhante à borracha.
3.  Montamos o motor num suporte flutuante (móvel) com um elástico para pressioná-lo sobre o CD.

      Na figura 5 ilustramos como a suspensão móvel é feita garantindo que o motor não trave devido a pequenas excentricidades na montagem da roda.


      A roda dianteira é do tipo “livre” que pode ser obtida de cadeiras de escritório, móveis, etc., podendo ser encontrada a um custo bastante baixo em casas de materiais de construção e material elétricos.
      O chassi poderá ser feito de papelão, madeira ou plástico. Caixas de CDs resultam em excelentes materiais para a montagem do chassi e da própria suspensão do motor.
              
MONTAGEM PASSO-A-PASSO

Montagem da parte elétrica
a)Ligação das chaves
As chaves devem ser fixadas numa caixinha plástica ou papelão que irá servir de controle remoto. A caixa deve ser furada para que as chaves se encaixem e haja lugar para colocar as pilhas. Uma saboneteira de plástico serve perfeitamente para essa finalidade.
     Começando por soldar os 6 fios (de aproximadamente 5 cm) da forma mostrada nas figuras 6 a 9.
b)Preparação do cabo
O cabo é preparado cortando-se inicialmente aproximadamente 7 cm da capa que o recobre nas duas extremidades, usando para isso um estilete. Nessa operação, exibida nas figuras 10 e 11, deve-se tomar o máximo de cuidado para que os 4 fios internos não sejam danificados.Guarde os pedaços de capa de fio, pois eles servem para prender o  eixo das rodas – veja parte mecânica
As pontas dos fios internos devem ter 0,5 cm descascados para soldagem.
     Os cabos desse tipo possuem condutores com cores diferentes que devem ser identificados com os números 1,2,3 e 4 (marque num papel as cores correspondentes para não fazer confusão depois).

c)Soldagem do cabo aos motores
Os fios 1 e 2 serão soldados a um dos motores, enquanto os fios 3 e 4 serão soldados ao outro motor. Posteriormente, se os motores ficarem com sentidos invertidos, bastará inverter a ligação dos fios de um deles. As figuras 12 e 13 mostram como isso deve ser feito.
O cabo deve ser preso junto à base móvel para se evitar que eles forcem os terminai dos motores em caso de um puxão mais forte.

               

d)Soldagem do cabo às chaves
O próximo passo consiste na soldagem dos fios do cabo às chaves. Veja nas figuras 14 e 15 a correspondência da numeração dos fios. Não faça trocas, pois se  isso ocorrer, o robô não irá funcionar.

                     
e)Ligação do suporte de pilhas
Passamos agora à soldagem dos fios do suporte de pilhas nos pontos indicados. Nas figuras 16 e 17 é mostrado o circuito pronto.

  

Teste da parte elétrica
Terminando de montar esse circuito elétrico já é possível fazer um teste de funcionamento. Para isso, coloque pilhas no suporte. Apertando os dois botões para frente, os dois motores devem girar no mesmo sentido. Se isso não ocorrer, inverta os fios de um deles. Se algum motor não funcionar ou os dois, verifique todas as ligações, se as soldas estão corretas ou se  você não cortou acidentalmente os fios do cabo.

f)A caixa de controle
Com o teste realizado será possível fechar as chaves e o suporte de pilhas na caixa de controle. Com isso, essa fase da montagem estará terminada.

Parte mecânica   
a)Montagem do chassi
O chassi pode ser feito de papelão, plástico ou madeira com as dimensões mostradas aproximadas de 25 cm x 12 cm. Uma solução alternativa interessante é usar suas caixas plásticas de CD montadas em oposição, conforme mostrada na figura 18.


Para o caso do papelão devem ser feitas abas, que irão dar maior resistência mecânica ao conjunto.

b)Roda frontal
Na parte frontal deve ser fixada a roda livre. Existem duas possibilidades, conforme o tipo de roda adquirida. Algumas possuem apenas um pino. Nas figuras 19 e 20 mostramos a fixação de uma roda com quatro furos, usando dois, no caso do chassi feito com caixas de CD.
A furação é feita colocando- se uma caixinha sobre a outra na posição em que as tampas abrem para lados opostos e marcando-se com uma caneta hidrográfica o local de dois furos (não será necessário usar os quatro).
Feita a marcação, use a ponta de um ferro de solda aquecido para fazer os furos, tirando (depois) as rebarbas do plástico com um estilete. A roda é presa com parafusos de 3/4 x 1/4 ou próximo disso, com porcas e arruela.
Uma folha de metal rígido ou mesmo plástico é colocada na parte de baixo do chassi de modo a evitar que ele dobre. As figuras 21 e 22 mostram esta parte da montagem.
O importante na escolha da roda é que ela seja a mais leve e mole possível para poder acompanhar os movimentos rápidos do robô.

     

c)Rodas propulsoras
As rodas propulsoras são feitas com CDs comuns.
Inicialmente colocamos em torno de cada CD fitas isolantes para servir de “pneus”, de modo a aumentar a aderência do robô em relação ao solo e a própria transmissão de movimento pelo motor (figura 23).
Em cada CD colocamos uma rodinha de plástico e o eixo tirado de um carrinho de brinquedo. A roda plástica da outra extremidade é retirada, conforme mostram as figuras 24 e 25.
O ponto crítico nessa fixação é que a centralização da rocinha no CD deve ser perfeita. Se houver excentricidade, a roda pode jogar afetando a mobilidade do robô.
Também, devemos cuidar para que o eixo escolhido não seja muito curto (deve ter pelo menos 4 cm) para que as rodas fiquem firmes, não “jogando” com o movimento co robô.

d)Fixação das rodas propulsoras  
Para a fixação usamos dois pedaços de canudinhos de refresco, que são cortados de modo a deixar aproximadamente meio centímetro do eixo de cada roda livre.
Cortamos, depois, pedaços de papelão nas formas mostradas nas figuras 26 e 27 e os  colocamos na base do robô.
O canudinho vai servir  de bucha para a passagem do eixo das rodas é colocado entre os pedaços de papelão. Deve-se cuidar para que a sua fixação seja tal que não impeça o movimento das rodas e que não fique nenhum jogo.
Nas extremidades do eixo são colocados dois pedacinhos de capa de fio (que pode ser aproveitado do cabo – veja parte elétrica) para impedir q ele escape. A figura 29 mostra esta fase da montagem. 



e)Preparação da base articulada e fixação do motor
Os motores são fixados na base articulada, que no nosso é a tampa móvel da caixa de CD, de modo que eles tenham apenas os eixos apoiados nas rodas propulsoras. A pressão do eixo sobre as rodas propulsoras é garantida por um elástico, conforme mostram as figuras 30 e 31.
Um ponto importante,ao se colar o motor é que eles devem ser alinhados com as rodas CDs de modo que seus eixos se apóiem exatamente sobre elas, sem o perigo de escapar. Observe que no eixo de cada motor colocamos um “prolongador” que nada mais é do que um pedacinho de tubo de tinta de caneta esferográfica vazia.
Esse sistema tem a vantagem de não forçar o motor, mesmo em função de balanço da roda devido a desalinhamentos ou excentricidades, como também de evitar travamentos ou mesmo problemas, caso o robô venha travar um combate. O motor irá girar em falso sem perigo de haver uma sobrecorrente capaz de causar sua queima.
Essa parte articulada terá o local para se colocar um parafuso com porca para prender o elástico. O furo para esse parafuso, é feito com o soldador. 
Na parte inferior não articulada do CD fazemos outro furo, onde um novo parafuso prenderá a outra extremidade do elástico (ver figura 31).
Para evitar puxões do fio, que podem rompê-lo ou fazer com que se soltem dos motores, o cabo pode ser preso ao conjunto com a ajuda de uma braçadeira, ou outro recurso equivalente.  

f)Armas e balão
As armas consistem em agulhas de tricô ou de costura de no Maximo 10 cm de comprimento, que podem ser fixadas em um anteparo na parte frontal, conforme mostrado nas figuras 32 a 34.   
Será importante, que no transporte as agulhas fiquem protegidas com canudo plástico para evitar acidente.
O balão deverá ser fixado no centro do robô de modo a ficar voltado para trás (figura 35).
Note na figura 36, um exemplar de caixa de controle.
 
Teste final de funcionamento
O teste final de  funcionamento consiste em verificar se o robô se move corretamente nas direções desejadas e com boa agilidade. Deve-se ter atenção para com o motor, verificando se o eixo não escapa durante o movimento ou se ele não trava.

BIBLIOGRAFIA

- REVISTA MECATRÔNICA FÁCIL Ano 2 – n° 0 – Março/Abril                                                                                                     2003         
- www.mecatronicafacil.com.br


  • OBSERVAÇÃO:
     Houve alterações no motor adquirido através do kit, pois usamos um outro, e, também, do instrumento de ataque, pois nas pontas do espeto terão agulhas de pontas finas.

- Conclusão:

     O trabalho do 3° trimestre foi uma aplicação de várias matérias do Ensino Médio inteiro. Houve a parte Mecânica, onde foram aplicados os conceitos explicados no 1° ano, como a velocidade que o robô  consegue alcançar, as forças que estão envolvidas no trajeto do robô, destacando a força de atrito, que não pode ser muito forte, pois senão o robô não terá agilidade, o espaço em que o robô se desloca, o tempo que ele leva para completar um trajeto, a aplicação dos conceitos de movimento uniformemente variado, entre outros. Na parte Elétrica, é possível ver as matérias ensinadas no 3° ano, como a ligação das chaves do robô, a passagem de életrons (corrente elétrica), a potência que o motor aguenta, etc. Além disso, o trabalho serviu para o grupo ter contato com os materiais usados, que são materiais muito presentes na vida cotidiana. Até agora, obtivemos um bom resultado, pois o robô funciona, obedece os comandos e conseguimos realizar o primeiro teste, que era fazer um trajeto com formato de um 8 no chão, em um tempo mínimo de até 1min, sendo que o grupo conseguiu o melhor tempo da sala, que foi de 9,62s.

Reunião do Grupo: Montagem do Robô

O grupo de reuniu para a montagem do robô gladiador, e, com isso, algumas fotos foram tiradas, estas estão a seguir: